Insconstância ou o Regresso às Origens

Confesso-me inconstante.
E defensiva.
Alguém me disse:

"não permitas que devassem a tua casa, que sejam intrusos no teu território."

É um conceito tão óbvio e, ao mesmo tempo tão desconcertante, para mim.
Recebo, no meu canto, todos os que quiserem aparecer... até que, quando a porta está aberta, pode sempre aparecer quem não desejamos por perto.
Numa frase de maior fragilidade, nasceu o Cotton Club, como se se tratasse de uma múltipla personalidade. Na verdade, nos blogs, regresso, agora, às minhas origens, à minha essência.

Por isso, confesso também o meu lado mordaz, crítico e rebelde. Não se trata da rebeldia adolescente, de criticar tudo e todos e "marchar contra o mundo", porque sim.

Não, não marcho contra o mundo, mas tenho o meu próprio mundo cheio de opiniões e zangas e revoltas e alegrias e amores ou desamores. Repleto de estados de alma, deferentes da noite para o dia.
Um dia, tive medo que esta riqueza de sentires fosse, afinal, uma pobreza. E hoje sinto que não é.
Por esta razão, sou capaz de encerrar o Clube para obras e regresso à minha casa. Às minhas origens. Aos Estranhos Amores.

Para lá canalizo a minha atenção. Porque a Proprietária do Clube do Algodão Doce é a mesma Amora Silvestre dos Estranhos Amores.
Ser Proprietária, exige de mim um esforço burocrático de afectos e desafectos muito grande. Por isso, tudo o que sou, o que me apetece escrever, seguirá para o meu Blog inicial, o meu Blog de sempre.
Não abdico da minha identidade e regresso às minhas origens.
Por lá, agora, só entra quem eu quero. Não permito que a minha casa seja devassada.
Nunca mais!

Saudações eternas.

[Foto da Proprietária ou Amora Silvestre]

Achado

Encontrei isto na blogosfera.
Um verdadeiro achado!!! :o))))

Publicitários...

É giro o carrão, não é?
Um BMW que tem 4 razões para nos libertarmos. É só ler o anúncio, publicado na Única de 3 de Fevereiro.

Agora, ... as letras pequeninas, em conjunto com as 4 razões para nos libertarmos com o prazer de conduzir um BMW Série 1. Vamos ver?

1ª razão: Edição Especial Exclusive com equipamento premium (temos de ir a um stand ver o que equipamento será este...)
2ª razão: Contrato de Manutenção BMW Extra Protection, durante 4 anos, incluído. (ok, boa boa!)
3ª Razão: Seguro de Responsabilidade Civil, durante 4 anos, com Perda Total, incluído. (ainda melhor!)
4ª Razão: Mensalidade de, apenas, 250€. (ok, é só benefícios)


O que temos de fazer para ter um carrão assim, segundo as letras pequenas no final da página do anúncio:


- este é um "exemplo para BMW 120d, contrato ALD BMW Select 48 meses" (ou seja, a pagar em 4 anos);
- entrada de 15.100€!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Depois,a referência aos 48 meses de seguro de responsabilidade civil com perda total por choque, colisão ou capotamento, incêndio, furto ou roubo.
- "Contrato de financiamento sujeito a aprovação pela BMW Financial Services".
- "Campanha válida até 31-03-07 para veículos em stock nos Concessionários aderentes".


E esta eu gosto mesmo muito:
- "O veículo apresentado não corresponde ao exemplo".

Se não colocarmos os óculos de ler ao perto, com letras de aumento para ler letras pequenas, logo à partida, fica a ideia de que podemos ter um carrão destes, a pagar 250€ por mês, com uma série de benefícios em termos de Seguro. Bonito, não é? É muito bom!
Saber, no final, que o exemplo dado, estas 4 razões bem assinaladas no anúncio, se aplicam aos veículos existentes em stock e que o carro que está na imagem nem sequer corresponde ao exemplo, aí sim, é que faz pensar: estes tipos pensam que enganam quem?

Pois, a malta que não traz os óculos de ler ao perto as letras pequenas!

Circule pela direita!

Há avisos em todo o lado! Agora, no Natal e no fim de ano, mais avisos.
Circule pela direita!

Aqui a je tem a carta há 20 anos e lembro-me que essa era uma das regras. Circular à direita, mesmo que a estrada tivesse mais de uma via. Encostar à direita, para que possamos ser ultrapassados, quando é caso disso.
Portugal é um caso à parte. Por aqui, circula-se... nas vias todas, não interessa se os condutores estão na via direita, se na central ou na esquerda. E todos à mesma velocidade! Pasta-se... portanto.
Aqui há uns anos, ia eu a conduzir a minha "bomba" utilitária (pequenina, para caber nos estacionamentos em Lisboa e porque não há dinheiro para mais), na Avenida da Índia, para a Marginal em direcção a Cascais. Era Domingo, talvez nove horas da manhã... por aí. Trânsito calmo, tudo tranquilo, típico Domingo de manhã. Há duas vias, certo? Duas vias para cada lado.

Vou na via direita, tenho dois carros à minha frente que vão mais devagar que eu; pisca da esquerda e ultrapasso, calmamente. Fico na via da esquerda. À minha frente, uma bomba "bomba", um Mercedes... a pastar, na via esquerda. Faço sinal de luzes para ele se encostar à direita. Nada. Dou um toque na buzina. Nada. Bom, subo às paredes com facilidade, confesso, tipo lagartixa irritada. Se o condutor (era um homem, para o caso de passar por algumas cabeças que fosse uma mulher :o) não saía da frente, depois dos meus "pedidos", era porque não queria. A via direita estava vazia. E não se ultrapassa pela direita, a não ser em raras excepções que nós, condutores, conhecemos. Então, não ultrapasso pela direita. Já eu subia pela parede, lagartixa furiosa, colo a mão na buzina, ininterruptamente. E... nada.
Ok. Já percebi. O "pastor" do Mercedes queria que eu passasse pela direita. Não passo. Mão colada na buzina, toda a gente a olhar para nós: um Mercedes em marcha lenta na via esquerda, via direita livre e a minha "lata" utilitária atrás, de corneta aos berros... que chatice! Encosta, meu! E nada.
Atrás de mim, com mais pressa vem outra bomba "bomba". Um Porsche Carrera. Ok. Ele faz-me sinal de luzes e eu encosto para a via direita. Sempre quero ver o que faz o "pastor" do Mercedes. Olha! Encostou também! À direita!!!
Acelero, pisca da esquerda e tento ultrapassá-lo. E ele acelera também na via direita. Quer dizer ... a minha latita não podia competir com aquela "cavalagem" toda. Então, era um assunto pessoal!!! Era comigo, era com a minha lata e a sua condutora lagartixa, a subir paredes, irritada com o pastanço!
Epá! Subiu-me a gosma, acelero, o tipo do Mercedes acelera ainda mais, passa para a via esquerda, mesmo à minha frente, sem pisca, sem nada ... e trava a fundo!!!!
Bendita adrenalina! Parecia a Joana Lemos dos utilitários! Reduzo, travo, e o "pastor" continua nesta situação, acelera, trava, acelera, trava... a ver se eu lhe batia por trás.
Ai o caraças!
Passo para a via direita (já lhe conhecia o raciocínio), ele passa também à minha frente, claro! Só que ele não viu que tinha um camião devagar, mais à frente. Aqui a lagartixa, que já só me faltava saltar a tampa, olha pelo retrovisor, não vem ninguém na esquerda. Deixo o carro reduzir... puxo uma segunda ao máximo, colo-me à traseira do Mercedão, passo para a esquerda e fico ao lado dele, terceira a puxar (coitada da minha lata!) e ele não podia acelerar, porque tinha o camião à frente e se tentasse ultrapassá-lo, batia em mim!
Ah!! Agora sim!! Bate lá!!
Azarucho! Já vinham mais na esquerda atrás de mim. Foi sempre a andar... e o coitado do "pastor" não podia ultrapassar o caracol do camião.
Lembro-me de, ao passar por ele, olhar pelo canto do olho. Furioso, um senhor cinquentão, com a esposa ao lado, de janela aberta, a gritar qualquer coisa na direcção do meu carro. Bom, jamais saberei que delicadezas me eram dirigidas. Levava os meus vidros fechados. Mas o amigo que ia comigo, no "lugar do morto" ria à gargalhada.
E eu, já menos lagartixa, empinei o nariz (é fácil, já tenho o nariz arrebitado de nascença) e sigo caminho na minha lata utilitária, para uma manhã de Domingo relaxada!
Relaxada... puxa!

Circule pela direita, irra!!!

[Confesso que senti uma saudadezita da civilidade dos britânicos que, nas escadas rolantes do metro têm avisos por todo o lado "Stand on the right" e, se não te colocas à direita, nas escadas, levas uns bons encontrões dos que vão com pressa, sempre com um "Excuse me" na boca. Educados, por causa do "excuse me", não vale de nada saltar-nos a tampa, porque eles apontam para o sinal "please, stand on the right"... e nós... ah! ok!]

abstenção, não!!

Não me lembro de ver a questão da despenalização do aborto tão acesa como neste referendo. Aliás, aqui no Clube foi abordada há pouco tempo.

Quanto mais informados achamos que estamos, porque estão mais acessíveis muitas fontes de informação, mais manipuláveis e desinformados nos permitimos estar.
Li que, segundo declarações do Presidente da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, Adriano Vaz Serra, pelo menos 14% das mulheres que abortaram, sofreram de stress pós-traumático.

Ora eu, cidadã, quero saber de onde vieram estes números e o que significa este "pelo menos". De Portugal não foi, porque o aborto é ilegal no nosso país, portanto, números ou estatísticas podem ser facilmente subvertidos.

Então, estes números só podem vir de outros países... Estados Unidos, talvez? E desde quando, a qualquer nível os Estados Unidos são exemplo para alguém? Porquê ir buscar estatísticas que convêm tanto a alguns?
Porque deve estar muito próxima uma mudança qualquer.

Os que são a favor do "não" parecem-me assustados. Isso é claro! Promovem acções de "informação", muitas delas subtis outras mais evidentes, tomam iniciativas várias. Estão assustados. E porquê? Porque se assustam?
Primeiro, penso que estas pessoas acreditam piamente que despenalizar o aborto vai torná-lo mais frequente. Depois, porque, quem sabe, um dia, uma das suas filhas ou mulheres poderá precisar de fazer um aborto... e assim, constará das estatísticas oficiais. E aborto é coisa para se esconder em certas famílias, não é?

Despenalizar o aborto não obriga ninguém a fazê-lo e também não o vai facilitar. Todos conhecemos alguma mulher que já fez um aborto. Todos sabemos que nunca é uma decisão fácil, nem é tomada de cabeça leve. Despenalizá-lo não vai facilitar esta mesma decisão. Perguntem a qualquer mulher, que tenha abortado ou não.
Por outro lado, e isto é muito importante, o aborto não pode, não deve ser um método estranhamente contraceptivo. Conheço uma mulher, que está agora na casa dos 60 anos, casada há mais de 25 anos, que fez 11 abortos. 11!!! Ao longo de uma vida conjugal de mais de duas décadas, esta família - porque estas 11 decisões foram consensuais com o marido - optou por este tão estranho método contraceptivo! É preciso garantir que isto não suceda, precisamente, com o aborto despenalizado.
Este é o ponto de equilíbrio que falta estabelecer.

Continuo a achar que fazer um aborto é tirar uma vida! Claro que conheço mais mulheres que fizeram abortos. Será que alguém pensa que essa decisão é fácil? Será que os que apoiam o "não" pensam que despenalizar vai tornar esta decisão mais fácil?
Num casamento, em que o casal engravida, tomar conhecimento da gravidez é fácil?
Quer dizer, em geral, uma gravidez, todos sabemos, muda completamente as nossas vidas. Uma gravidez pode vir carregada de felicidade e alegria ... ou não, mesmo num casamento.
Já agora, qual é a percentagem, em Portugal, de mulheres que sofrem de depressão pós-parto?

Sim, abortar é matar um ser vivo. Isto é um facto irrefutável para mim.
Porém, se não o despenalizarmos, nunca saberemos quantas famílias o fazem, como, quando e porquê.
Atrás desta questão, está outra, igualmente importante e que nos faz ponderar muitas vezes. Uma questão profundamente enraizada no nosso inconsciente colectivo e social: a sexualidade. Em geral, uma sexualidade pouco sadia, retraída, castrada. Daqui até aos "processos criminais tipo Casa Pia" vai um passo.

Vai tudo dar à mesma coisa. Sexualidade! Homens, mulheres, seres humanos, sociedade... vida e morte.

Pessoalmente, eu digo não à abstenção!

ganham pouco, ganham...

Declarações, esta manhã, num jornal diário, de alguém que faz parte de um Sindicato qualquer ligado aos jogadores de futebol: " os jogadores ganham pouco." (!!!)

Que jogadores? "Pouco"??? Segundo o jornal, há jogadores que ganham menos de 2000 Euros!!!
Menos de 2000 Euros pode ser muita coisa... realmente...

Mas agora, pergunto... quantos homens do lixo ganham 2000 Euros?
Quantas empregadas da limpeza ganham 2000 Euros?
Quantos empregados que trabalham nas caixas dos supermercados ganham 2000 Euros?

Que faria a nossa sociedade sem homens do lixo? Sem os empregados camarários que nos limpam as ruas? Ganham esses homens 2000 Euros?
E agora, ainda pergunto, para que servem, na nossa sociedade, os jogadores de futebol? Se o futebol deixasse de existir, que repercussões teria na nossa vida diária?

Portanto, meus senhores, acabem com o futebol profissional. E que todos os jogadores de futebol, nacionais ou internacionais ganhem apenas aquilo que valem - o ordenado mínimo nacional!
Há atletas de outras áreas que merecem mais, pelo esforço, pelo comportamento desportivo que têm, pela menor exposição, por serem mais atletas e menos "artistas".

Aumentem os ordenados dos homens que nos limpam as ruas, que nos edificam pontes, estradas e edifícios. Esses, sim, são essenciais para a nossa sociedade. E sem eles... que seria de nós?

Arma de mudança

Vem aí uma grande possibilidade de pensarmos muito e ponderarmos sobre o que vai ser a nossa sociedade no futuro: falo da famosa questão do aborto.

Todos os Potugueses devem ir votar no referendo de Fevereiro. Temos esse dever (além de ser um direito!).
É óbvio que um aborto é a morte de um ser humano (já nem sequer são válidas as considerações de quando é que o feto passa a "estar vivo" ou não... seja como for, seria um ser humano. O resto não importa!). Isto, para mim, é inquestionável.

Mas há uma série de outras ideias que são absolutamente questionáveis e devem mesmo ser muito bem ponderadas - sendo que são muito mais importantes que o futebol!!!! Ideias que devem ser ponderadas e bem pesadas, sabendo que, a partir de nossa decisão, poderá surgir uma mudança enorme da mentalidade social geral.

1. A primeira questão em relação ao aborto é des- sexualizá-lo.
O ABORTO NÃO É UMA QUESTÃO DE MULHERES. É UMA QUESTÃO DE FAMÍLIA!!!
Um feto não é concebido sozinho. Portanto, se votarmos pela penalização das mulheres que fazem um aborto, deverá ser identificado o pai desse feto e penalizá-lo de igual forma. Se ambos, pai e mãe do feto forem menores, os seus pais devem ser legalmente penalizados. Apesar de um ser humano nascer de uma mulher, existem os outros 50% da responsabilidade masculina de quem o ajudou a conceber - o "dono" do espermatozóide vencedor. No meio de todo este processo, o homem está completamente esquecido e muitos até agradecem o facto de passarem completamente despercebidos. Portanto, qual é o posicionamento dos homens nesta questão? Não tem uma palavra a dizer um homem que vai (ou seria ) pai? Além dos políticos, que obviamente "politizam" a questão, quantos são os homens que querem mesmo dar a cara e dar a sua opinião pública sobre o aborto?

2. É fundamental termos noção de números e estatísticas. É impossível sabermos quantos abortos são feitos pelas Portuguesas (seja em Portugal, seja no estrangeiro), enquanto o aborto for clandestino. Será, portanto, natural que, se os Portugueses votarem maioritariamente pela despenalização, as estatísticas dos abortos feitos subam desmesuradamente. Claro! Saindo da clandestinidade, serão revelados os abortos feitos por pessoas casadas (que não querem "ter mais um filho" - mais um método estranhamente "contraceptivo"); por adolescentes, filhas de famílias socialmente muito recomendáveis, que lhes podem pagar umas "férias lá fora"; por mulheres solteiras cujo namorado, simplesmente, desapareceu, ao menor sinal de "alarme" (leia-se "filho"). Enfim, em caso de despenalização, as estatísticas oficiais subirão em flecha, o que vai fomentar, nos que defendem o "não" pelas razões erradas, que, de facto, a despenalização do aborto faz com que o número de abortos aumente!!! Como é óbvio, uma ideia muito consolidada e que está completamente errada! Despenalizar o aborto vai torná-lo mais visível, sim. Revelará que, a maior parte dos abortos não são feitos por mulheres que não têm "condições económicas" para educar uma criança; cairá a a cortina da falsidade e ver-se-á que a ideia de que só faz abortos quem é "pobre" é uma poderosa mentira social! Fazem abortos clandestinos mulheres de todas as idades, casadas , solteiras, de todas as classes sociais e por uma miríade de razões.

3. É fundamental que todos os Portugueses ponderem muito bem sobre esta questão, porque, escondida por detrás da "defesa da vida" estão também escondidos os que querem soterrar a vergonha de admitir que as suas filhas adolescentes fizeram abortos e pessoas casadas também os fazem. Despenalizar o aborto vai revelar os "podres" sociais, vai revelar as razões pelas quais o aborto é feito e quem o faz.
Despenalizar o aborto, torná-lo-á visível; mostrará números e estatísticas que vão mergulhar muita gente na "vergonha" de ter de olhar à volta para ver "o que os outros estão agora a pensar de nós".

4. Pretendemos nós manter o aborto penalizado? Muito bem. Então faça-se justiça completa. Identifique-se a mãe e o pai daquele feto e penalizem-se os dois por igual, exactamente com a mesma pena. Vão os dois a tribunal explicar a razão do porquê de um crime destes. Se o pai se desresponsabilizar e fugir - que é o caso de muitas mães solteiras - a pena deverá ser a duplicar para o homem. Não se foge às nossas responsabilidades!! Se os pais forem menores, serão os seus pais a responder por eles. Os pais dos DOIS - rapariga e rapaz! A justiça deverá perseguir o pai até o encontrar e confrontá-lo com os factos! Faço a ressalva que, no caso de uma gravidez sendo a mãe solteira, nada a obriga a casar, nem o pai da criança é obrigado a casar com ela. Ambos têm apenas de assumir a paternidade, com os direitos e os deveres que isso acarreta.

Seja como for, é importante que todos vamos votar, HOMENS E MULHERES; é muito importante que pensemos bem nisto - é muito mais importante do que o facto de que o Benfica ganhe ou perca!!!

Se houver mudança, certamente a mentalidade social terá de ponderar seriamente no exemplo e no ensino de uma sexualidade madura e sã, talvez ensine abertamente a contracepção, a protecção contra as doenças venéreas, amadureça em família o conceito do planeamento familiar.

Pais, filhos, sociedade em geral deve despenalizar, moralmente, uma sexualidade saudável, madura, ensinar a prevenir uma gravidez não desejada, seja qual for o momento em que qualquer ser humano entenda ser a altura para começar a ter uma vida sexual activa, saudável e responsável.

Sem falsas moralidades e com responsabilidade!

Ah bommmm




Graças ao Nilson e ao Carlos, que tiveram a simpatia de procurar, aqui estão algumas fotos do sorriso de José Saramago... concordo contigo, Nilson, a Pilar tem muito peso neste sorriso :o)